Seu nome científico é sphaerechinus granularis. O ouriço-do-mar granular é um ouriço-do-mar sub-esférico grande, regular, medindo entre 8 e 13 cm de diâmetro. O teste (concha) é geralmente roxo e por isso é chamado de ouriço do mar roxo, mas às vezes pode ser rosa, azul ou marrom; é quase esférica, mas ligeiramente achatada dorsalmente, especialmente a superfície oral.

É protegido por uma alta densidade de espinhos (espinhos), curtos (cerca de 2 cm) e robustos, brancos na ponta ou às vezes completamente, o que contrasta fortemente com o teste. Sua cor geral varia de branco a azul escuro, passando por roxo diferente, com teste mais ou menos visivelmente vermelho. Em suas formas escuras, pode ser confundido com paracentrotus lividus (menor, que não possui pontas brancas, e espinhos mais longos e afilados), e em suas formas mais claras com echinus esculentus (que não tem a mesma cor, e uma forma mais cúpula) ou gracilechinus acutus (que tem espinhos mais longos e cônicos).
Os juvenis podem ser confundidos com psammechinus microtuberculatus (geralmente mais verdes e com raios menos homogêneos) ou genocidaris maculata (que possui um aparelho apical mais complexo e zonas radiais nuas). Ele também se parece com outros ouriços do mar branco como o tripneustes ventricosusmas que não compartilha o mesmo intervalo. Em qualquer caso, o ouriço-do-mar granular é quase o único na Europa a dificilmente picar quando é acariciado.

Os juvenis são mais rosados, com anéis de cor lilás e branco e, às vezes, avermelhados, possivelmente alternando com áreas radiais brancas. No animal morto, o teste livrado dos radíolos mostra seus muitos mamilos de inserção arredondados, aos quais deve seu nome. O teste nu é geralmente rosa pálido unicamente.
Este ouriço é principalmente herbívoro: alimenta-se principalmente de algas incrustantes, como incrustans lithophyllum. O ouriço do mar roxo raspa a rocha através de sua mandíbula com dentes poderosos (chamado de “lanterna de Aristóteles”). Ele também pode se alimentar de folhas mortas em prados de posidônias. Ele costuma usar seus pedicelos para aglutinar pedaços de algas e pedras, a fim de cobri-los, camuflar-se e se proteger de predadores.
A reprodução desta espécie segue um ciclo anual: o período de reprodução, bastante breve, ocorre na primavera e depende de vários fatores. A temperatura da água e a quantidade de comida disponível parecem desempenhar um papel importante no desenvolvimento das gônadas. Este período é seguido por uma rápida fase de recuperação pós-desova com o desenvolvimento de tecido nutriente nas gônadas.