Nome Científico: Hyphessobrycon erythrostigma, Fowler, 1943
Família: Characidae
Origem: América do Sul / Bacia Amazônica
Sociabilidade: Cardume
pH: 5.6 a 7.2
Temperatura: 24 a 28ºC
Dureza da água: mole a média
Expectativa de vida: Cerca de 5 anos
Manutenção: Fácil
Tamanho adulto: Aproximadamente 7 a 8 cm
Alimentação: Onívora com tendência ao carnivorismo, para incentivar a reprodução e manter seu peixe saudável e com belas cores é recomendado oferecer alimentos vivos ao menos uma vez na semana.
Dimorfismo sexual: O macho é menor, apresenta coloração mais forte, possui a nadadeira dorsal ligeiramente maior e o ventre é retilíneo. A fêmea possui coloração menos intensa, a nadadeira dorsal menor, o ventre é roliço e é maior que o macho. Importante: estas características aparecem em peixes no final do estágio juvenil e em adultos, a diferença sexual entre filhotes é mais difícil de ser observada.
Comportamento: São peixes territoriais apenas com outros da mesma espécie ou formato e coloração semelhantes. Em aquários comunitários dificilmente chegam a atacar / estressar outros peixes desde que mantidos em cardumes, o mais comum é observar os machos disputando entre si a hierarquia do grupo.
Reprodução: Ovíparo, são considerados disseminadores livres, pois a fêmea libera seus ovos na água e o macho nada em volta fertilizando-os. Os ovos eclodem em algumas horas quando mantidos em temperatura mais alta e após dois ou três dias da eclosão os alevinos já consumiram o conteúdo do saco vitelino e começam a nadar.
Não ocorre o cuidado parental entre os peixes desta espécie, a partir do momento em que os filhotes apresentam nado livre pode-se oferecer rações específicas para alevinos de ovíparos e alimentos vivos como infusórios, microvermes, náuplios de artêmia, conforme os filhotes forem crescendo alimentos vivos de maior porte podem ser oferecidos.
Ovos e alevinos recém nascidos são bem sensíveis à iluminação, portanto um aquário com várias plantas flutuantes para atenuar a luminosidade é necessário.
Recomenda-se usar filtro interno de espuma ou então colocar perlon na entrada de água do filtro externo para evitar sugar os filhotes, quando em aquários próprios para reprodução.
Tamanho mínimo do aquário: 70 litros.
Outras informações: Por serem de cardume, esses tetrinhas não devem ser mantidos em grupos com menos de 5 indivíduos, quanto maior o cardume, mais natural o seu comportamento. As disputas por territórios ou fêmeas são magníficas de observar, os machos (geralmente os maiores entre eles) se enfrentam e exibem suas nadadeiras e cores no máximo esplendor possível. São belíssimos peixes para aquários plantados e temáticos!
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